O programa de bem-estar financeiro (ou programa de saúde financeira) é direcionado para as empresas auxiliarem os funcionários a lidar com os seus problemas financeiros. Ele permite que os colaboradores tenham mais opções para gerenciar seu dinheiro, e informações capazes de contribuir com uma vida financeira mais tranquila.
O que é o programa de bem-estar financeiro?
O programa de bem-estar financeiro (programa de saúde financeira) é uma iniciativa para promover a educação financeira dentro das empresas privadas e organizações públicas, capacitando os colaboradores sobre como elaborar planejamentos, controlar os gastos e organizar suas finanças.
Seu principal objetivo é ajudar estes profissionais a ter equilíbrio financeiro. Isto envolve ter controle sobre os gastos cotidianos, responsabilidade com os pagamentos fixos, saber lidar com o dinheiro e construir uma reserva para enfrentar um eventual imprevisto ou para realizar um sonho com mais segurança e tranquilidade.
Como empresa, a missão da Unit é contribuir para esse objetivo. Entendemos que ele é favorável para as organizações e colaboradores, e por isso oferecemos soluções como:
- Treinamentos de educação financeira, dos conceitos básicos às situações diárias;
- Acesso a um painel de gestão e monitoramento da saúde financeira dos colaboradores;
- Vantagens para o profissional, que pode utilizar as soluções de apoio financeiro, assessoria para renegociação de dívida, escola de finanças e consultorias.
Por que investir em um programa de bem-estar financeiro?
Investir em um programa de bem-estar financeiro (programa de saúde financeira) é importante para ajudar os seus colaboradores a ter mais qualidade de vida e, em contrapartida, a empresa garante um ambiente de trabalho mais produtivo e harmonioso.
Quando os funcionários estão com problemas financeiros, isso se reflete em seu desempenho e na socialização com os colegas. Existem diversas pesquisas que contribuem com dados para entender essa dinâmica, e reforçam a importância do programa de bem-estar financeiro.
- 84% das pessoas que trabalham em regime de carteira assinada (CLTs) estão endividadas, e quase 40% deles se encontram negativadas. (Kantar Ibope Media Janeiro/2020);
- 90% da população não pode arcar com despesas inesperadas, mesmo contando com um salário fixo (Indicador de bem-estar financeiro, CNDL/SPC com apoio da CVM). Isso significa que, no primeiro imprevisto, como a quebra do carro ou um adoecimento, eles terão que contrair dívidas para manter as contas em dia;
- 60% das pessoas dizem que as finanças são sua maior fonte de estresse (PWC Financial Wellness Survey). Essa questão se reflete até mesmo nas atividades mais simples, com um número cada vez maior de pessoas afirmando que chega a atrasar seus pagamentos por não conseguir olhar para boletos e outras formas de cobranças.
A pressão financeira impacta a saúde destes profissionais, e também os resultados da empresa.
De forma geral, 60% dos colaboradores sofrem com ansiedade, insegurança, desânimo e baixa autoestima (Consequência da inadimplência nas emoções, relacionamentos e saúde, CNDL/SPC). São desafios que se refletem diretamente na motivação e engajamento com as atividades do trabalho;
As chances de ter insônia são 8,8x maiores para profissionais endividados (Employers Guide Financial Wellbeing 2018/19). Manter o desempenho após uma noite perdida já é difícil, e se torna um problema maior a cada dia de insônia acumulada.
As chances de ter depressão são 4,9x maiores do que para as pessoas com situação financeira em equilíbrio (Employers Guide Financial Wellbeing 2018/19). Já não é novidade que a depressão está entre as principais causas de afastamento, e a performance dos profissionais que ainda comparecem ao trabalho também é prejudicada.
Uma pesquisa publicada de forma conjunta por professores da Erasmus Universiteit Rotterdam (EUR), do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e da Universidade de Oxford (Does Employee Happiness have an Impact on Productivity?) aponta que o estado emocional pode afetar a produtividade em até 11,5%.
O número foi obtido ao mensurar as ligações feitas por colaboradores de uma empresa ao longo do tempo, e considerou fatores simples como a arquitetura da organização ou o clima chuvoso. Questões mais sérias, como a depressão, tendem a refletir um impacto ainda mais profundo.
Em pesquisas internas e dados que reunimos com nossos parceiros, também percebemos que:
- 32% dos profissionais fazem horas extras ou bicos, o que pode reduzir sua concentração nas tarefas principais:
- Perdem, em média, 3 horas por semana resolvendo suas pendências financeiras ou se distraindo por conta delas;
Esses dados ainda apontam que a rescisão passa a ser uma solução para quem precisa se organizar – embora, logicamente, essa decisão possa acabar contribuindo ainda mais com o problema:
- Profissionais endividados tem 2,2x mais chances de pedir demissão;
- 37% buscam um novo emprego para pagar as contas;
- 76% querem trabalhar em empresas que apoiem as finanças pessoais e contem com iniciativas como um programa de bem-estar financeiro (ou programa de saúde financeira).
É importante perceber como a falta de bem-estar financeiro cria um ciclo, já que quanto mais distraídos ou desmotivados estão os profissionais, menos chances eles terão de obter os recursos necessários para organizar suas vidas.
Conclusão
Um programa de bem-estar financeiro (ou programa de saúde financeira) traz benefícios tanto para as empresas, quanto para os seus colaboradores. Soluções como a oferecida pela Unit proporcionam mais saúde e tranquilidade para os profissionais, aumentando o seu desempenho e produtividade dentro da organização.
As empresas parceiras podem entregar iniciativas de apoio financeiro, assessoria para renegociação de dívidas, escola de finanças e consultorias; considerando a necessidade de cada pessoa que participa do programa de bem-estar financeiro.
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Mais do que dar suporte aos objetivos dos colaboradores, essa é uma maneira de elevar o Employee Experience da organização, fidelizando os profissionais e aprofundando vínculos que contribuem para o seu engajamento nas tarefas do dia a dia. Com isso a empresa cresce, e pode investir ainda mais no bem-estar financeiro dos indivíduos, gerando um ciclo de vantagens para os dois lados.
