Se a satisfação de um consumidor é tão importante para um negócio, a de quem trabalha para isso acontecer, também deve ser.
Por isso foi criado o método de Employee Experience (EX).
A ideia leva em conta a Experiência do Funcionário em uma organização. Uma estratégia de RH que tem como objetivo criar um elo entre o colaborador e a empresa.
Os benefícios são incontáveis. Para a marca empregadora, para o trabalhador e, em alguns casos, até mesmo para um candidato a vaga. Isso porque, a experiência deve começar desde o processo seletivo.
Processo seletivo
Dar ao candidato uma boa experiência, desde antes da decisão de entrar para a empresa, é uma maneira de convencê-lo de que aceitar a proposta é o certo a se fazer.
Além do mais, quando uma pessoa não tem uma boa “primeira impressão” no processo, não apenas recusará a vaga, como pode compartilhar feedbacks negativos sobre a empresa, sem nem mesmo ter dado a chance de experimentar verdadeiramente o ambiente de trabalho.
Para que a Employee Experience comece a ser implantada logo nesta etapa, é necessário estar atento a alguns quesitos. Como por exemplo, enfatizar a cultura da empresa e criar um processo seletivo ágil e transparente.
Com um formulário é possível saber como foi a experiência de cada candidato quanto ao processo seletivo. Com perguntas rápidas e claras, a empresa saberá a opinião dos possíveis colaboradores, antes mesmo que — ou mesmo que não — façam parte da equipe.
Onboarding
Após selecionado, um novo colaborador deve passar pelo processo de integração da empresa: o Onboarding.
Com tempo de duração indeterminado — algumas empresas fazem em poucos dias, enquanto outras seguem o onboarding durante os três meses de experiência — a integração é ponto essencial para a Experiência do Funcionário.
A importância desse processo para o EX é comprovado por dados. De acordo com um estudo da Society for Human Resource Management (SHRM), organizações que promovem um processo de integração bem estruturado experimentam uma produtividade 62% superior a outras.
Outra pesquisa ainda mostra que estas empresas possuem um índice de permanência 50% maior entre os novos contratados.
Desenvolvimento
Como a experiência do funcionário deve ser acompanhada durante toda sua jornada em uma empresa, após o onboarding vem o desenvolvimento.
Considerando o tempo que um funcionário fica em determinado negócio, essa pode se tornar a parte principal da employee experience.
A rotina, a relação com os colegas de trabalho e com as lideranças, as oportunidades de crescimento, as promoções e avanços dentro da organização. Tudo o que o colaborador vivencia no ambiente profissional conta como parte da EX.
Desligamento
O ato de desligamento é importante para a experiência do funcionário também.
É necessário que a empresa esteja atenta às declarações dos colaboradores desligados, para assim, saber quais pontos devem ser melhorados.
Conhecer o histórico do funcionário dentro da organização e compreender os motivos pela qual ele está saindo — ou quais expectativas foram frustradas — ajudará a organização a não repetir os erros com os outros colaboradores.
Bem-estar
Ponto crucial para uma melhor experiência do funcionário é o bem-estar, que afeta diretamente na performance de um trabalhador.
De acordo com uma pesquisa, 61% dos empregadores afirmam que o bem-estar no ambiente de trabalho influencia na melhora da produtividade dos colaboradores.
Dados da mesma pesquisa mostram que, para 60% dos entrevistados, o bem-estar aumenta o índice de retenção de pessoas.
Quando falamos de bem-estar, é importante lembrar dos quatro pilares principais da vida do colaborador: Bem-estar físico, mental, social e financeiro. Sendo o financeiro responsável por boa parte do que leva a satisfação geral ao colaborador.
Seguindo esse fundamento, os trabalhadores estarão felizes, consequentemente engajados e entregando o melhor serviço para um negócio. O que dará à eles (e aos registros da empresa) uma boa employee experience.
