DICIONÁRIO DO INVESTIDOR

Blog Unit - Educação Financeira

Todo investidor iniciante se depara com uma infinidade de termos novos relacionados a economia e negócios que não está familiarizado. Se você se vê nesse grupo de vez em quando, saiba que é totalmente normal!

Pensando nisso, nós aqui da Unit juntamos os termos mais importantes do universo dos investimentos e os explicamos de uma forma bem lúdica para todos entenderem. 

Investidor,  seja bem vindo ao seu dicionário!

O Dicionário do Investidor foi dividido em 3 temas principais: Economia, Negócios e Mercado. Isso para facilitar a busca pelo que você mais precisa. Sinta-se à vontade para usar esse conteúdo para consulta sempre que precisar!

Economia

Capital

  1. Quando o dinheiro é colocado para fins produtivos, é comum nos referirmos a ele como sendo capital.
  2. Todo bem que é produzido precisa de uma receita com vários ingredientes: Maquinário, imóvel para indústria, matéria prima… Esses tipos de bens usados para a criação de outros bens são chamados de capital.

Inflação: A inflação é o aumento nos preços dos bens numa economia. Você certamente já deve ter se deparado com ela, quando o preço do arroz ou da gasolina sobe, é a inflação que está entrando em cena.

Quer saber o que mais impacta para o aumento nos preços da cesta básica? Dá uma conferida nesse super conteúdo.

PIB (Produto Interno Bruto): É todo o valor de bens e serviços finais que foram produzidos por uma economia. O PIB é talvez o principal foco dos economistas, o crescimento dele reflete o aquecimento da atividade econômica, enquanto a diminuição dele é vista como um sinal de preocupação.

Crescimento: Esse é um termo até tranquilo de entender, mas complicado de medir. Crescimento Econômico é o aumento na produção de uma dada economia, isso é fácil. Mas a economia é uma coisa muito ampla e difícil de observar em sua totalidade. O mais comum é usar a variação do PIB ao longo do tempo como medida, o que é bem intuitivo do porquê. No entanto, olhar só para o PIB para identificar se a qualidade de vida de um país está melhorando, processo conhecido como desenvolvimento econômico, é um erro, e existem uma série de outras métricas usadas para isso, entre elas temos: PIB per capita, Desemprego, Produtividade, Qualificação da Mão de Obra.

Recessão: Por uma série de fatores, uma economia pode passar por um longo período de tempo sem ver crescimento algum, ou até uma queda moderada. Esses períodos são chamados de recessões, e são momentos de muita agitação social e política, onde a população tem seu padrão de vida diminuído e as autoridades buscam formas de “sair do buraco”.

Lembra da Crise de 2008? Onde houve um Crash no valor de ativos no mundo todo? O período que se seguiu é conhecido como Grande Recessão pelos americanos. Ele só acabou de fato, e mesmo isso é questionado, com medidas de juros baixíssimos que incentivaram investimentos pesados para reaquecer a economia.

Depressão: A depressão é parecida com a recessão, só que em um grau aumentando, em todos os aspectos, com desemprego galopante e caos econômico. Muitas depressões acabam levando a mudanças políticas devido à pressão vinda da população, alterando leis e normas vistas como as causadoras da crise em primeiro lugar.

O exemplo mais citado aqui é a famosa Crise de 1929, que levou à chamada Grande Depressão e que muitos economistas consideram que levou 16 anos para acabar de fato, além de causar mudanças sem precedentes nas políticas econômicas e sociais do governo dos EUA.

SELIC: A taxa Selic é a taxa básica de juros no Brasil, ela é a taxa a que o governo remunera as pessoas que emprestam dinheiro para ele através do Tesouro Direto. A taxa SELIC também serve como base para todas as outras taxas de juros na economia.

Taxa DI: É a taxa a que os bancos emprestam dinheiro uns aos outros através dos Certificados de Depósitos Interbancários (CDI). Costuma acompanhar bem de perto a taxa Selic. A maior parte dos investimentos de renda fixa tem a sua remuneração atrelada à taxa DI. É comum encontrar esses ativos prometendo rentabilidade de tantos % do CDI.

Demanda x Oferta: Demanda é quanto os compradores querem comprar, oferta é o quanto os vendedores querem vender, essas duas forças, a dos compradores e a dos vendedores, sempre buscam um equilíbrio, como uma balança, o equilíbrio determina os preços dos bens. Sempre tenha em mente a seguinte regra:

Spread: Vamos supor que você empreste o seu dinheiro para um banco, isso é feito por uma conta poupança, por exemplo, o banco vai te pagar um certo juros pelo dinheiro emprestado. Agora, se você precisar pegar dinheiro emprestado com o banco, aí são eles que vão te pedir para pagar com juros (altíssimos). A diferença entre os juros a que os bancos emprestam e a que eles pegam emprestado é o lucro dos bancos, chamado de spread. No Brasil essa diferença é gigantesca.

Quer aprender o passo a passo para sair das dívidas e começar a investir? Confira o nosso conteúdo sobre o assunto.

Negócios

Ativo: Um ativo é um bem ou um direito que uma empresa tem e é capaz de lhe dar algum retorno financeiro no futuro. Um imóvel, por exemplo, é um ativo, já que a empresa pode trocá-lo por dinheiro ou usá-lo para construir uma nova indústria e assim aumentar a produção.

Passivo: Passivos são as obrigações e as dívidas de uma empresa. Muitas vezes as empresas optam por usar recursos de terceiros ao invés de recursos próprios, seja por necessidade ou numa tentativa de crescer mais rapidamente, isso é feito pela contração de dívidas.

Dívida: É a parte dos ativos de uma entidade que ela deve a alguém por ter tomado dinheiro emprestado. Características importantes incluem: prazo a pagar; inocorrência de juros

Patrimônio Líquido: É a parte dos ativos de uma entidade que pertence a ela mesma, ou seja, que não é devido a ninguém. Pode ser considerado Patrimônio Líquido tudo que não é dívida.

Caixa: Pensa no dinheiro que você tem na gaveta, caixa é justamente isso, o dinheiro que você pode usar a qualquer momento. Como exemplos de caixa nós temos: O dinheiro físico guardado na empresa e conta corrente em banco.

Dividendo: Dividendo é a parte do lucro que as empresas distribuem para os seus acionistas, seus sócios. Na bolsa de valores podemos encontrar empresas que pagam mais de 15% ao ano em dividendos sobre as ações, o dinheiro cai automaticamente no saldo da sua conta na corretora e aí você pode sacar ou reinvestir.

Mercado

Ação: Toda empresa tem donos, que podem ser outras empresas, o governo ou pessoas físicas. O documento que comprova controle sobre a empresa é chamado de ação. Isso inclui as empresas listadas em bolsa, que são as mais faladas, mas também empresas fechadas.

Bolsa de Valores: Bolsa é o lugar de compra e venda de ações, é como um mercado, onde indivíduos trocam alguns ativos financeiros. No Brasil a bolsa se chama B3, sendo o único lugar onde empresas são negociadas para quem quiser comprar.

Corretora: Quando você for investir na bolsa de valores vai precisar de uma plataforma na qual você consiga acessar os ativos disponíveis e enviar as ordens de compra e venda para a bolsa, esse é o trabalho da corretora. Um detalhe é que as corretoras cobram diferentes taxas para execução das ordens, te recomendo a buscar uma que cobre poucas taxas e ofereça um bom serviço.

Valor x preço: Existe uma distinção entre valor e preço, normalmente preço é o que é pago, valor é o que se recebe. Como assim? O valor é aquilo que o ativo entrega, e o preço é o que você tem que desembolsar. Isso implica que um bom investimento é aquele onde o valor supera o preço.

Prêmios e Descontos: Quando o Preço supera o Valor, dizemos que o ativo está caro ou a um prêmio. Ao mesmo tempo, quando o inverso acontece, dizemos que o ativo está descontado ou barato. O investidor deve SEMPRE buscar ativos DESCONTADOS se quiser obter retornos com consistência. 

Índice: Digamos que você queira analisar um determinado grupo de ativos semelhantes, como ações brasileiras, ações de tecnologia, ações industriais, fundos imobiliários, etc. Os índices têm justamente a função de facilitar esse processo: eles rastreiam a performance (se subiu ou se desceu, e por quanto) de um grupo de ativos fazendo uma “carteira simulada”, onde cada um tem um peso e sua flutuação muda o índice.

IBOVESPA: Ibovespa é o índice das maiores e mais importantes ações brasileiras negociadas na B3. Esse índice apresenta uma forma prática de visualizar a movimentação geral do mercado, contendo mais de 60 ações, algumas delas sendo: Vale, Petrobras, Itaú, Ambev e muitas outras. 

Diversificação: Já ouviu a clássica expressão “não coloque todos os seus ovos numa mesma cesta”? Ela contém a essência de um dos mais importante e mais difusos princípios do mundo dos investimentos, a diversificação. A ideia é que ao investir em ativos sujeitos a riscos muito parecidos, estamos sujeitos a levar uma rasteira caso esses riscos se tornem um dano real. Ao diversificar, a probabilidade de todos os seus investimentos te darem retornos negativos, ou seja, prejuízo, tende a zero. Mas é importante saber que existem os riscos chamados não diversificáveis ou de mercado, que trazem problemas para todas as carteiras. Exemplos são: guerras, pandemias, desastres e outros fenômenos de grande escala.

Pirâmide financeira: Algumas aplicações financeiras que só geram lucro com novos entrantes, ou seja, em atrair mais pessoas para colocar dinheiro, e que por isso só quem ganha dinheiro é o criador e os primeiros a entrar. Elas são conhecidas como pirâmides financeiras, justamente por que uma pirâmide tem uma base enorme (os entrantes tardios) que sustenta um topo pequeno (os criadores).

Home Broker: Há algumas décadas atrás, operar no mercado financeiro dependia de ter um agente, uma pessoa que realizaria as ordens para você, no meio da muvuca de negociação que era a bolsa de valores. Isso custava caro e poucos tinham acesso, o que acabou criando a percepção que “bolsa é coisa de rico”. Com o tempo e o avanço da computação e da Internet, as corretoras começaram a migrar para um modelo digital e à distância. O home broker é a forma como você se conecta à bolsa de valores via internet, e opera pelo seu computador.

Gostou do conteúdo? Leia também o nosso texto sobre o passo a passo para alcançar a liberdade financeira.

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