Ter um colaborador endividado na empresa é uma realidade que preocupa os gestores. Essa situação compromete a produtividade, pois funcionários endividados produzem 15% menos do que os seus colegas. É o que diz uma pesquisa de 2019, realizada no Reino Unido, com mais de dez mil trabalhadores, intitulada de “The Employer’s Guide to Financial Wellbeing”.
De acordo com outra pesquisa feita pela Associação Brasileira de Educadores Financeiros — (Abefin), 84% dos colaboradores sofrem prejuízos e enfrentam dificuldades para manter os pagamentos em dia. As dívidas afetam o rendimento, o que por sua vez prejudica a carreira, criando um ciclo prejudicial aos profissionais e às organizações.
O endividamento do profissional ocorre, em muitos casos, por falta de educação financeira básica, como a ausência de um orçamento pessoal ou não manter o hábito de planejar os gastos. Essa situação faz com que ele acumule dívidas e deixe de conquistar os seus sonhos por não saber administrar o seu dinheiro.
As preocupações e o estresse fazem com que o colaborador perca o foco no momento de executar as suas atividades cotidianas, enquanto ele fica imaginando como irá pagar os seus débitos e quitar as despesas do mês.
Felizmente, em meio a tantas tribulações, as empresas estão cada dia mais atentas à realidade de seus funcionários. Ao invés de puni-los por esse motivo, a gestão moderna busca meios de ajudá-los a melhorar suas condições financeiras e, consequentemente, a sua produtividade.
É um movimento conveniente para todos, que além dos benefícios já citados, também estreita os laços entre as duas partes, aumentando o engajamento dos profissionais, além de promover o bem-estar financeiro e saúde mental de seus colaboradores.
Qual o perfil do colaborador endividado?
O perfil dele, em sua maioria, é o do profissional que recebe até quatro salários mínimos. O endividamento costuma estar ligado à falta de apoio, por parte dos bancos e das instituições financeiras para ajudá-los em momentos de crise.
Isso acontece devido à burocracia para a concessão de empréstimos e renegociações de dívidas, conforme as instituições precisam solicitar um bem como garantia ou o nome limpo. A imagem de uma bola de neve já é consagrada ao falar sobre o assunto, mas é a que melhor descreve a situação, conforme a primeira dívida mal resolvida abre um ciclo de problemas.
No ambiente de trabalho, podemos observar que o colaboradores com dívidas apresentam algumas características, tais como:
- Falta atenção para executar as suas funções;
- Está constantemente atrasado;
- Impaciente e estressado;
- Recebe ligações dos credores e fica ainda mais irritado/desfocado;
- Entram em conflitos banais com os colegas e gestores;
Esses são alguns sinais que mostram o quanto o colaborador está enfrentando algum problema e necessitando de ajuda. De modo geral, a gestão da empresa, em especial o setor de RH, pode observar e encontrar medidas para melhorar essa situação, atuando lado a lado com os profissionais, oferecendo ferramentas para que eles se organizem e consigam progredir na sua busca pela saúde financeira.
Ao analisar o comportamento e o perfil do colaborador com muitas dívidas, a instituição consegue traçar um plano para ajudá-lo conforme a sua necessidade e, com isso, ambas as partes saem ganhando. O indivíduo que terá auxílio para solucionar o seu problema e a empresa que aumenta a produtividade.
Vale lembrar, ainda, que profissionais valorizados desempenham melhor as suas funções, sentem-se parte da organização, e não pedem demissão para receber as verbas rescisórias – opção considerada por quem se desespera com as dívidas.
Segundo pesquisa da PricewaterhouseCoopers (PwC) cerca de 72% dos colaboradores com dívidas manifestam satisfação e interesse em trabalhar nas empresas que se sensibilizam com a sua saúde financeira e apontam soluções.
Um olhar atento dos gestores humaniza o ambiente de trabalho, modificando o comportamento dos profissionais, que passam a se sentir amparados, conseguem administrar o estresse e exercer melhor suas funções, gerando produtividade e engajamento.
Como ajudar?
Ajudá-lo requer estratégia e delicadeza por parte da gestão, para abordar esse assunto com o profissional.
Ele pode ficar desconfortável em externar sua situação financeira e ter receio de ser visto como alguém que não consegue lidar com o seu dinheiro, pensando até que essa “incompetência” vai afastá-lo de promoções e oportunidades na empresa.
Diante dessa inquietação, é necessário alocar profissionais capacitados para lidar com o estresse financeiro e psicológico dos colaboradores, garantindo que as informações trazidas por eles não os ponham em risco.
É fundamental que a instituição compreenda como está a saúde financeira dos seus funcionários. Uma ferramenta como o diagnóstico como o oferecido pela Unit, que cada profissional pode responder em alguns minutos, faz com que a empresa tenha essa visão, e também permite ao próprio colaborador reconhecer sua situação.
Além de realizar o diagnóstico, nossas soluções ainda possibilitam:
- Criar uma estratégia adequada para o momento do colaborador.
- Promover a Educação Financeira por meio de cursos online práticos e simples que podem ser feitos até mesmo por WhatsApp. Com material didático em linguagem de fácil compreensão e sem “economês”, o profissional estará apto para usar o dinheiro a seu favor.
- Renegociação e quitação de dívidas: Oferece suporte para o colaborador ficar livre das dívidas, fazendo levantamento de todas as suas contas e negociando com os credores, além de auxiliar diretamente com a troca de dívida.
- Orientação financeira: Ensinando e tirando dúvidas, via conversas reservadas e online sobre como o profissional pode organizar melhor suas contas e gerenciar a renda para conquistar seus objetivos.
- Crédito saudável: Oferta linhas de crédito com pagamentos acessíveis para ajudar o colaborador a quitar as suas dúvidas e realizar os seus sonhos, com juros baixos. Tudo isso feito online e sem burocracia.
A proposta da Unit é ajudar o colaborador endividado a se livrar desse peso, favorecendo a construção de uma reserva com um planejamento eficaz e o hábito de investir. Dessa forma, também ajudamos as empresas a ter mais produtividade e engajamento por parte dos profissionais.
Isso gera o crescimento da organização, possibilitando novas oportunidades para as pessoas, e beneficiando os dois lados cada vez mais.