Já estamos no oitavo mês do ano, 2022 parece estar voando. E em meio a esse tempo cada vez mais acelerado, você tem prestado atenção em como você está se sentindo?
Está bem corrido, né?
Mas atenção, se o cansaço bateu, cuidado! É exatamente neste momento que você mais precisa estar atento e evitar a tomada de decisão.
Calma! Eu vou explicar.
Nosso cérebro é uma caixinha de surpresas e por isso ele precisa de muita, mas muita energia para, primeiro, nos manter funcionando e, em, segundo, operar bem e de forma assertiva.
Mas, isso você já sabe! Certo?
O que nós não paramos pra pensar é que quando nosso parceirinho queima muito os neurônios e precisa tomar uma decisão rápida, ele acaba escolhendo a primeira alternativa que aparece no caminho, porque está cansado e não consegue enxergar outras alternativas.
O problema é que nem sempre a primeira escolha é a melhor. (Quem aqui já cometeu esse erro?) 😢
Geralmente, este tipo de desgaste ocorre com quem toma muitas decisões durante o dia. Oras, todos nós tomamos uma série de micro-decisões da hora que acordamos até a hora que vamos dormir.
Da roupa que vamos usar no dia à o que irá compor nosso prato nas refeições. Tudo isso gera um enorme desgaste cognitivo para nosso amigão, o cérebro.
Para gastar menos energia, nosso cérebro 🧠 desenvolve alguns mecanismos ao longo das experiências vividas, vulgo: atalhos mentais, e hoje vamos conversar sobre eles.
Mas o que é um atalho mental?
Imagine que nossa mente é uma biblioteca gigante, repleta de informações, nela fica guardado tudo aquilo que vemos, ouvimos, conversamos e sentimos.
No momento em que precisamos tomar uma decisão, é essa biblioteca que o nosso cérebro consulta e, obviamente, queremos uma indicação rápida, com base em todas essas informações que já estão lá registradas.
Saiba que o nosso cérebro é preguiçoso
Nosso cérebro tenta evitar o máximo de trabalho possível, por esse motivo, ele corta caminhos e começa a tomar decisões repetidas e sem raciocinar sobre aquele momento.
Um exemplo que é quase uma confissão do que eu fazia no meu antigo trabalho 😂. Só fazia pedidos ao meu chefe quando ele estava no telefone, porque eu sabia que a resposta dele seria “sim”, já que naquele momento ele estava no piloto automático e queria se ver “livre de mim” rapidamente.
O perigo de estar no piloto automático
Com esse exemplo que citei acima nós chegamos ao próximo ponto, o piloto automático. Acredito que não seja apenas eu que estou vivendo na correria.
O grande problema deste ritmo de vida acelerado é que nós acabamos não nos dando conta que tudo o que a gente faz na nossa vida deriva de alguma decisão, porém como estamos sempre atarefados e correndo atrás de cumprir algum prazo, a maioria dessas pequenas escolhas é tomada de maneira automática.
Mas você, que está aqui, deve estar se perguntando:
O que meu dinheiro tem haver com isso?
Já posso te responder de antemão, TUDO! 💸
Quanto mais simples e rotineiras são nossas decisões, mais fácil e rápido é para o cérebro encontrar o caminho, uma solução.
Então, se você compra um docinho todos os dias depois do almoço, você entra no piloto automático e passa a ter dificuldade de decidir isso depois. Ou seja, tornou-se um hábito.
Muitas decisões importantes na nossa vida são complexas e as soluções automáticas não são as mais adequadas nestes momentos. É aí que esse sistema fica mais aberto às falhas.
Essas falhas se chamam vieses, elas não são muito óbvias e fazem parte de todos nós.
Por isso, deixo aqui a grande dica: Reveja sua maneira de consumir, principalmente aquilo que você tem exagerado e não tem percebido ainda, é hora de tomar consciência e quebrar padrões!
Não há nenhum problema em consumir, mas não dá pra fazer isso de forma exacerbada e impulsiva, porque esse mal hábito pode afetar todas as áreas da sua vida e te colocar em um looping de dívidas e estresse. Consumir com responsabilidade faz bem para você e para o planeta.
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Referência: <https://revistaeducacao.com.br/2016/05/10/a-ciencia-por-tras-da-tomada-de-decisao/>