Janeiro Branco: O impacto da saúde financeira na saúde mental

Blog Unit - Educação Financeira

Janeiro Branco trata da saúde mental. Inclusive, da sua. Até porque, você só conseguirá ajudar outras pessoas se estiver bem. Se parar um pouco, olhar para si e buscar se informar. Concorda?

A campanha do Janeiro Branco foi criada em 2014 pelo psicólogo mineiro, Leonardo Abraão, cujo objetivo é chamar a atenção para temas envolvendo a saúde mental.

Como por exemplo: saúde emocional, sentido de vida, dentre outros temas relacionados ao bem-estar da mente. O intuito é construir uma cultura de saúde mental para todos nós.

Precisamos cada vez mais nos conscientizar, no Janeiro Branco e no resto do ano, para levar a saúde mental para o maior número de pessoas, por meio dos artifícios que temos. Vou te explicar o porquê.

De acordo com a OMS, por conta do impacto e custos da pandemia, os serviços de saúde mental foram atingidos em cerca de 93% dos países do mundo, mesmo sendo um dos setores de saúde mais procurados.

E a realidade no Brasil? Bom, segundo uma pesquisa do Instituto FSB, 62% das mulheres afirmam que a saúde mental teve uma piora, enquanto 43% dos homens concordam com a dado, enfatizando que a piora foi grande.

E ainda precisamos lidar com uma outra realidade: a vida pós pandemia

janeiro branco / pandemia / saúde financeira

De acordo com a última atualização da biblioteca virtual do Ministério da Saúde (2022), o aumento de sintomas psicológicos e transtornos mentais durante a pandemia pode ter várias causas. 

Vivências traumáticas e estresse, desde a mudança de rotina até os desafios financeiros, são alguns exemplos. Resumindo: a vida se transformou! 

Muitas famílias foram impactadas depois deste cenário. E, por isso, as questões financeiras se tornaram um assunto que tem ganhado cada vez mais espaço nas rodas de conversa. Assim como a saúde mental, foco do Janeiro Branco.

Segundo uma pesquisa realizada pela APA (American Psychological Association – Associação de Psicologia dos EUA), o dinheiro é a principal fonte de estresse para a maioria das pessoas

Já um outro relatório, publicado pelo Money and Mental Health Policy Institute, mostra que pessoas superendividadas possuem três vezes mais chances de terem problemas graves de saúde mental.

Contudo, já entendemos que a saúde financeira afeta a saúde mental. Mas, adivinha só… A saúde mental também afeta as finanças! 

Afinal, muitas desenvolvem (de forma consciente ou não), o que classificamos como um “sistema de recompensa”. 

Por exemplo: Se estiver triste, compra alguma coisa. Se está frustrado com o trabalho, compra uma roupa nova. Se está ansioso, pede comida. E, assim em diante… 

Se você já identificou esse comportamento em você… Fique atento! 

Obviamente, aqui estou falando sobre comportamentos recorrentes e/ou combinados. Não significa que isto seja uma regra! 

Infelizmente, ainda existe um tabu muito grande quando o assunto é dinheiro, até porque, não ouvimos ninguém dividindo sobre seus desafios financeiros ou sobre conquistas. 

Me arrisco até a dizer que um dos principais motivos de existir esse tabu são questões culturais. Aqui no Brasil, são pouquíssimas escolas, ou até mesmo pais e familiares, que ensinam às crianças sobre como gastar e usar bem o seu dinheiro.  

Essa situação perdura para além da infância. Você cresce e amadurece com receio de falar sobre finanças. Como se tivesse aprendido que esse seja um “assunto delicado” para se expor. Mesmo que seja entre pessoas de confiança, como amigos e família.

Desse modo, nós nos vemos em situações financeiras ruins, por não saber como lidar com uma questão tão corriqueira e indispensável em nossas vidas. É aí que entra a importância da Educação Financeira.

Quando falo de educação financeira, não estou falando daquela aula de economia assustadora que você pode estar pensando. São dicas simples para situações cotidianas. 

Entre as tais dicas, falar sobre dinheiro pode ser a principal! Afinal, é por meio dela que sua saúde – mental e financeira – pode seguir para um caminho melhor.

Como falar sobre dinheiro pode ajudar minha saúde mental neste Janeiro Branco?

A falta de conversa pode transformar um pequeno problema financeiro em uma grande crise. Isso porque, sem ajuda, pode ser mais difícil de se solucionar.

Ter alguém para conversar, seja um parente, um amigo ou um psicólogo, faz com que a gente veja os outros lados da situação e, até mesmo, busque ajuda.

Às vezes podemos até falar sobre dinheiro, mas simplesmente não tocamos no que verdadeiramente importa sobre ele.

Deixar explícito que aquela dívida está afetando sua rotina e que você precisa de ajuda, fará com que alguém possa te ajudar. Seja no âmbito financeiro, como no mental.

E se você não fala, seu corpo fala! Saiba perceber os sinais de que é o momento certo de pedir ajuda:

  1. Fadiga / Cansaço mental; 
  2. Distração e perda de memória; 
  3. Problemas de pele; 
  4. Queda de cabelo; 
  5. Gastrite ou úlcera; 
  6. Perda repentina ou ganho rápido de peso; 
  7. Ansiedade; 
  8. Crises de pânico; 
  9. Insônia / hipersonia.

Mas como já dito, não são sintomas isolados. São quadros recorrentes ou combinados, ok?

Se você, com frequência, reconhece alguns desses sintomas em você, busque ajuda. Caso repare esses indícios em alguém próximo, saiba como ajudar.

VOCÊ NÃO PRECISAR PASSAR POR TUDO SOZINHO! 🌻

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